sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Achegas Calma



Cobre tua cama
um ruido que há
na impaciência ...
        na desobediência das mantas
achegas calma...

Sobre tua cama
uma rosa seca
nunca tocada
        na nostalgia absoluta da almofada
achegas calma...

e vozes .... que nunca ouviste
as palavras que dizem
soam estranhas
e as persianas subidas
até o fim .... do horizonte

as palavras que dizem
soam estranhas

e cheiros ... que não recordas
impregnados nas mantas
da tua cama
e a mesa que tem
o caixão aberto

impregnados nas mantas
da tua cama
as palavras que dizem
soam estranhas

Cobres tua cama
com um frio edredão
que traz nostalgia
       da inocência esquecida
achegas calma

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