segunda-feira, 9 de abril de 2012




Aprecia-se
uma órbita
ao redor
das tuas idéias

uma órbita
que não entende
nem de elípticas
nem de circunferências

que será?
esse síndrome
de impaciência?

que será?
ética?
moral?
ou indecência?

uma órbita
que rompe
todos os esquemas
e se vai !
rumo ao limite
do nosso sistema

às vezes penso
que é a inconsciência
o passar da vida
o passar das experiências
o canto doce e amargo
das sereias
que desde caixas
ligadas à impureza
chegam até dentro
das tuas idéias

que será?
essa falta
de inteligência?



que será?
ética?
moral?
ou indecência?

e adquires dogmas
com o passo
das vivências
estranhas normas
que nunca te deixam
viver em paz...
que te agarram
a uma vida
que não é tua
e te atam
a umas formas
de expressão
deliberadamente
opostas
a nós ...

que será?
essa falta
de super-vivência?

que será?
ética?
moral?
ou indecência?

e chegas até o limite
que te dão as idéias
atraídas pela nossa gravidade
e tornam a roçar
a estratosfera
e se vão !
rumo a outro sistema

Aprecia-se uma órbita
ao redor das tuas vivências
uma órbita que não entende
nem de elípticas 
nem de circunferências
uma órbita ligada
a cantos de sereias

que se vão!
sem constância
nem insistência

que se vão!
porque formam parte
doutro sistema.



sábado, 12 de novembro de 2011



Já passou todo!!

Sentes ... a lágrima
que te cai pela meixela abaixo
esgotada

e seca .... e se vai
ao firmamento
agarrada a partículas
que traz o vento

foi-se com ela
o inciso vital
que te aconselha

e te agita ... e te esgota
por momentos ....

foi-se o instante ...
essa parte que sobra
mas que precisas
para ver .... teus olhos!!

tua cara ... que troca
tua boca, teus sonhos
agem ....

e chega até a luz
teu sorriso
tua mirada infantil
teus latejos

e vives.... de novo
feliz


Já passou todo!!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Achegas Calma



Cobre tua cama
um ruido que há
na impaciência ...
        na desobediência das mantas
achegas calma...

Sobre tua cama
uma rosa seca
nunca tocada
        na nostalgia absoluta da almofada
achegas calma...

e vozes .... que nunca ouviste
as palavras que dizem
soam estranhas
e as persianas subidas
até o fim .... do horizonte

as palavras que dizem
soam estranhas

e cheiros ... que não recordas
impregnados nas mantas
da tua cama
e a mesa que tem
o caixão aberto

impregnados nas mantas
da tua cama
as palavras que dizem
soam estranhas

Cobres tua cama
com um frio edredão
que traz nostalgia
       da inocência esquecida
achegas calma

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Feridas

Feridas na boca
fazem-nos mud@s
ante os ouvidos
doutras pessoas

obscur@s filh@s mort@s
na guerra psicológica
donde venceu a frase:
Poder ... mas não querer


Histórias esquecidas
de tempos
que ainda não chegaram
do futuro

músicas perdidas
em folclóricos atos
de vergonha
....      e tudo

abrindo mais as feridas na boca
d@s noss@s filh@s mud@s.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Cai ... como uma gota

Cai do alto como uma gota.
e chega abaixo com esplendor
é a música que não quer nota
e o Verão que não traz calor.

É o absurdo do ser humano
e o desenho de animação
um amor que não faz dano
um dia de sol vendo televisão.

Um agouro sobre um fracasso
uma máquina desligada
uma manhã que já é ocaso
uma banheira furada

Cai do alto como uma gota
e chega à morte como uma flor
uma vida que nasce rota
com um passado desolador.

Cai do alto o Ser Humano
é chega à morte com esplendor
um amor que não faz dano
neste deserto abrasador.

domingo, 26 de junho de 2011

Andamos



                                                Não sei se por bem
                                                   ou se é por mal
mas andamos


não sei se deitados
de pé
em cadeiras
virados
a rês do chão
a rolos
fazendo o pino
em espargata

...   ...   ... 

mas andamos